Mais amargo que a torrada tibetana!

Na noite de sábado, numa deliciosa confraternização na casa do Marco Camillo, tive que aprontar umazinha. A conversa boa, os amigos reunidos, a cerveja gelada, os petiscos muito bons e o prato principal....fantástico. Até roubei uma cerveja de lata de uma nostâlgica homenagem da Brahma para seus inveterados e ébrios fãs. Mas fiz uma maldade, tenho que confessar. Como a Amanda (minha namorada) e sua mãe fizeram um patê de presunto com cereja, fiquei incumbido de levar as torradas. Pães de forma, sal orégano e azeite de oliva. Era tudo que eu precisava. Não fosse ter esquecido as torradinhas devidamente temperadas tempo demais no forno. Viraram carvõezinhos salpicados de orégano. "Se a vida me dá limões, faço uma limonada". E na melhor das hipóteses, uma caipirinha. Levei as torradas que comprei depois de ter estragado uma safra inteira de pequenos pães de forma quadradinhos. Mas levei os quadrados mulatos também. Sob uma nova nomenclatura: torradas tibetanas. Porque do nome? Vaissa! Vaissaber....
O legal é que fiz pessoas que adoro (Joana, Cecília, Thiago, Wemerson e Laiane)dar uma mordidinha no troço amargo, dizendo que aquilo fazia bem pra saúde e dava sorte pra 2009. Todos, pela primeira vez, me odiaram por segundos. Eu adorei. Levo borduada, mas não perco a piada.