quarta-feira, 15 de julho de 2009

Teatro SESI em Birigui - eu estava lá!

Estou há tempos adiando, mas lá vai: vou emitir minha sincera opinião sobre os espetáculos da Viagem Teatral do Sesi que aconteceu no começo desse ano, no teatro Sesi de Birigui. Eu e minha esposa fomos as únicas duas pessoas de Penápolis que não perdemos um espetáculo, que acontecia aos sábados e domingos. Aeeeeee!!!!!!!!

“A invenção de Loren”
Autor: Ana Roxo
Companhia: Cia Delas de Teatro
Direção: Ana Roxo e Daniela Evelise
Não recomendado para menores de 14 anos.
A companhia é boa e a história lembra um matrix misturado com brilho eterno de uma mente sem lembranças. Compensa ir, mas não se empolgue muito...

“Gaiola de Moscas”
Autor: Mia Couto
Companhia: Grupo Peleja
Direção: Ana Cristina Colla
Livre.
Peça interessante, atores bons e música ao vivo. Compensa.

“Suíte Funk”
Autor: Sonia Destri
Companhia: Companhia Urbana de Dança
Direção: Sonia Destri
Livre.
Cristo Rei. Quer ver um bando de marmanjo dançando? Está no rumo certo. Quer ver uma boa peça de teatro? Melhor não se aventurar, pois isso não é teatro!

“Quiprocó”
Autor: Grupo Teatral Moitará
Companhia: Grupo Teatral Moitará
Direção: Venício Fonseca
Livre.
Interessante, as piadas são boas e as máscaras usadas idem. Mas a peça é um pouco lenta. Mesmo assim compensa.

“A Margem”
Autor: Ademir de Souza, Luis Igreja e Tânia Gollnick
Companhia: Companhia do Gesto
Direção: Luis Igreja
Não recomendado para menores de 16 anos.
Então...a peça é até legal, sobre dois mendigos, mas tem uns momentos que o povo viaja na maionese e não dá pra entender muito (tipo a cena da tentativa de estupro). O ponto alto são as mímicas com sombras projetadas.

“A Descoberta das Américas”
Autor: Dario Fo
Companhia: Leões de Circo
Direção: Alessandra Vannucci
O texto é uma adaptação da irreverente obra ‘A La Descoverta de le Americhe’ de Dario Fo. O ator Júlio Adrião, vencedor do prêmio Shell 2005 como melhor ator, se apropria de todos os elementos cênicos para criar esta fábula. Através do domínio pleno da narrativa juntamente com o trabalho de pesquisa corporal, o ator suscita a todo o momento a criação de imagens por parte do espectador.
Não recomendado paras menores de 14 anos.
Simplesmente FANTÁSTICO! É uma das melhores peças de teatro, monólogos e coisas do gênero que eu já vi! Como foi a primeira, ela me inspirou a ver as demais. É i-Nina-Hagem!

“Rainhas [(s)] duas atrizes em busca de um coração”
Autor: Isabel Teixeira, Georgette Fadel e Cibele Forjaz
Companhia: Arquivivo Produções Artísticas
Direção: Cibele Forjaz
Não recomendado paras menores de 14 anos.
A vontade de subverter o texto é maior que a de interpretar. Alguns elementos funcionam (como colocar parte do público em cima do palco), mas as votações que acontecem uma atrás da outra cansam. Eu durmi...

“O Caderno da Morte”
Autor: Bruno Garcia
Companhia: Cia Zero Zero
Direção: Alice K
Prêmio: O grupo foi vencedor do 9º Prêmio Cultura Inglesa Festival com o espetáculo ‘Olhos de Coral’, em 2005.
Não recomendado paras menores de 14 anos.
Transposição cênica do famoso mangá Death Note de Tsugumi Obha e Takeshi Obata, Utilizamistura de linguagens, através da projeção de vídeos, jogos de luz, efeitos sonoros e a manipulação de imagens e sons ao vivo. Interessante, mas muito específico, voltado pro público juvenil. Mesmo assim vale a pena ir.

“Cachorro!”
Autor: Jô Bilac
Companhia: Teatro Independente
Direção: Vinicius Arneiro
Não recomendado paras menores de 14 anos.
Inspirado na obra de Nelson Rodrigues, três atores encenam um trágico triângulo amoroso. Destaque para os atores, em especial Carolina Pismel

“O Rei dos Urubus”
Autor: Leonardo Cortez
Companhia: Cia dos Gansos
Direção: Marcelo Lazzaratto
Não recomendado paras menores de 14 anos.
História de um programa de TV e as desaventuras sem escrúpulos de seus idealizadores. Interessante, porém pouco sem conteúdo. Vale pelo "final pizzada".

“Contos proibidos de Antropofocus”
Autor: Grupo Antropofocus
Companhia: Grupo Antropofocus
Direção: Andrei Moscheto
Não recomendado paras menores de 12 anos.
Espetáculo de intensa criatividade e lirismo que utiliza o som como ação para provocar o jogo cômico entre os atores e a platéia. São cinco histórias sem palavras (literalmente) engraças e tocantes. Destaque para o momento do banheiro masculino!

“Cachorro Morto”
Autor: Leonardo Moreira
Companhia: Cia Hiato
Direção: Leonardo Moreira
Não recomendado paras menores de 12 anos.
Depois da Descoberta das Américas, a melhor peça sem dúvida. Você sai do teatro boquiaberto, com a catarse da peça impregnada. A peça, elaborada através de partituras corporais, injeta amplitude e inteligência num tema tão delicado como a Síndrome de Asperger. Destaque para a dramaturgia: fragmentada, simultânea e não linear. Os cinco atores se revezam na mesma personagem e a peça é simplesmente inesquecível. Vale a pena de verdade!

“Índice dos Primeiros Versos”
Autor: Marcelo Bucoff
Companhia: P.U.L.T.S Teatro Coreográfico
Direção: Marcelo Bucoff
Não recomendado paras menores de 16 anos.
Eu já acrescentaria: Não recomendado paras menores e nem maiores de 16 anos.
Meu Deus! Não perca tempo. Mande quem você odeia de verdade para ver essa poça, aliás, peça. Um bando de lésbica burra caída no chão se contorcendo. Ridículo. Fora um vídeo de um parto que parece uma metalinguística da própria peça: tão dura quanto um parto. É isso que dá dar uma grana prumas "nega retardada" fazerem teatro. Aliás, tá mais pra TIATRIM!

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